sexta-feira, 23 de abril de 2010

Novo jogo da Apple para o iPhone abraça a diversidade



A Apple  dá mais um passo para conquistar o mercado LGBT com o lançamento do jogo Hustle para o iPhone, o primeiro com personagens assumidamente gays, segundo reportagem "Gay iPhone app give proceeds to charity" do site 365gay.com.

O objetivo do jogo é construir uma empresa de manobristas e mover-se entre Tóquio e Nova York,  sendo que a parte central do jogo é a orientação sexual de seus personagens, ou seja, é possível jogar, flertar, se divertir e ter a certeza de que tal jogo foi desenvolvido para você.

O mais bacana é que o jogo custa apenas 99 cents e parte dos rendimentos serão revertidos para o Human Rights Campaign.

Não é o máximo!!!

Ações como estas garantem a empresa o título de “Gay-Friendly”, mostrando que se preocupam com todos os seus clientes trabalhando em prol da diversidade e também da responsabilidade social.

No ano de 2009 a Apple já contava com aplicativos de programas livres de mídia social, custando em média US $ 39.99 para iPhone, iPod Touch e iPad. Tais aplicativos oferecem serviços de encontro, bate papo, guia de hotéis, bares ao redor do mundo entre outras curiosidades: Gay History Project, MyGayGo, Grindr, Cotações Gay, GayInternetRadioLive (G.I.R.L) e o GayCities.

Veja mais sobre estes aplicativos na reportagem “Top Gay iPhone and iPad Apps”, por Ramon Johnson para o site gaylife.about.com .

 

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Video intalação causa protesto entre historiadores


Recentemente uma matéria do site  Advocate me chamou a atenção por dois motivos, uma pela criatividade e ousadia dos artistas responsáveis e outra pela “suposta” falta do que fazer que algumas pessoas tem em suas vidas.

Em Berlim existe um memorial criado por dois designers dinamarqueses (Michael Elmgreen e Ingar Dragset ) em homenagem aos gays vítimas do holocausto, inaugurado em 27 de maio de 2008.

Um grande bloco de concreto onde, através de uma janela é possível observar um vídeo de dois homens em um eterno beijo. A idéia original era de mudar a cada dois anos o sexo do casal no vídeo.

Ao planejarem colocar um vídeo de um casal lésbico,historiadores resolveram protestar através de uma carta ao ministro da Cultura alemão Michael Neumann e o prefeito de Berlim Klaus Wowereit, alegando que o vídeo beijo lésbico proposta distorcer a história. Os manifestantes alegam que as lésbicas não foram alvo de perseguição no Holocausto.

Até entendo o protesto, mas será que não existem coisas mais importantes para se preocupar e manifestar?

domingo, 18 de abril de 2010

Mithly, a primeira revista gay Marroquina

No último dia 1 (01/04/10,) Samir Baragachi presidente da Kif Kif e alguns amigos deram um corajoso passo pela causa LGBT em Marrocos. Com o lançamento da primeira revista gay marroquina do mundo, intitulada Mithly (gay em árabe), eles tentam dar voz a gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, manifestando-se em um país cuja homossexualidade é tratada como crime, condenável a três anos de prisão e uma pesada multa a ser paga.



A revista pode ser encontrada também em ambiente virtual (http://www.mithly.net/), e para seu lançamento 200 exemplares foram distribuídos. Até dado momento nenhuma ação judicial foi movida contra os profissionais envolvidos na edição da revista, apenas uma declaração de Mustapha Khalfi, editor chef do jornal  Attajdid dizendo o seguinte: “ ... a homossexualidade é contra o futuro da humanidade e que as autoridades marroquinas  deveriam proibir essa publicação que fere os valores islâmicos da sociedade marroquina”.

Nem precisa dizer o quanto se faz ridículo uma posição e declaração como esta, ainda mais partindo de uma pessoa responsável pela edição de um jornal, que a princípio se espera maturidade, consciência e instrução profissional.


Imagem da revista  Mithly











Bem, aqui o assunto encontra-se delicado, ainda mais em um país cuja intolerância predomina como regra e comportamento social. Vale lembrar que no dia 15 de junho de 2004, a poucos dias dos festejos de 35 anos dos enfrentamentos de Stonewall, um fato lamentável ocorria em Tetouan, Marrocos: 43 homossexuais foram espancados e presos enquanto comemoravam o aniversário de um deles em uma casa de festas da cidade, segundo o site MIXBrasil na reportagem “Stonewall à marroquina, o caso Queen Boat e o enforcamento de 117 gays iranianos”.


A reportagem conta este  e outro caso tão revoltante quanto, ambos de repercussão internacional e inaceitáveis, que ferem profundamente a existência humana, o direito de viver, ser feliz, de ir e vir.

Confira a reportagem ” Stonewall à marroquina, o caso Queen Boat e o enforcamento de 117 gays iranianos” do site MixBrasil aqui.

Demais fontes:
Mithly, Marrocos, a primeira revista Aos gays, pelos sites lgbtmedia.blogspot e Afrik.com.

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