domingo, 27 de dezembro de 2009

Desejo Assassino por Amor

Que tal um pouco de arte para começar o ano ?? (tudo bem que ele ainda não terminou)

Este é o primeiro de muitos que postarei neste blog, e aguardem, pois mais alguns sairão da parede de casa e serão transportados direto á este ambiente virtual.

Criador: Alexandre Gaspar

Espero que gostem....







Este desejo incontrolável por amor tornou-se assassino.

Por trás do belo rosto, cuidadosamente pintado para impressionar, se esconde uma criatura fatal.

Observe, sinta que naquele olhar o mais primitivo instinto animal; humano também; mostra uma beleza única.

Este desejo, desejo assassino por amor.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sessão Expressão - Apenas uma dança



Deixaras que meu corpo dance junto ao seu?
E que através dos movimentos nossos corpos se toquem, epiderme e sentimentos?
Que a harmonia da música nos carregue por entre as nuvens, mesmo que a sociedade nos considere indignos de alcançar tal proeza?
Deixaras que eles digam o que devemos fazer?
Peque minha mão, segure com força.
Não penas eu, mas você também deverá me levar nesta dança.
Não temos papeis, nem sexo, nem pudor.
Somos apenas dois corpos, duas almas.
Vamos dançar e mostrar a beleza contida em nossas vidas.
Olhares, toques, sensualidade, fantasia e as vezes ingenuidade.
Apenas uma dança; me concede ela?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Homossexualidade em novelas e programas humorísticos



Agora fica a pergunta querido leitor, será que aos poucos esta situação tem melhorado, ou apenas tem sido mascarada, para atender as pressões de grupos ativistas ???

Na minha opinião, muita coisa ainda deve ser feita na mídia para que um dia se possa afirmar que a comunidade LGBT realmente é mostrada nela, de forma natural e respeitosa.

Comunicação Integrada de Marketing e o segmento LGBT part.3



Televisão
A televisão é um dos meios de comunicação utilizados pela comunicação integrada de marketing que normalmente tem um custo alto, porém um bom retorno. Dividimos esta comunicação em duas partes:

TV aberta
Pelo grande numero de telespectadores e cidades alcançadas, a tv aberta tornou-se hoje um dos maiores meios de comunicação de massa (vale ressaltar que a Internet começa a superar sua cobertura). Envolve quase todos os sentidos do consumidor (imagem, som e movimento), conta com uma grande audiência por independer do grau de instrução do telespectador, gera moda, interesses e opiniões em todas as camadas sociais, tem um forte impacto por trabalhar com imagem, é imediatista pela agilidade e rapidez da comunicação e por incrível que pareça tem um baixo custo relativo, onde o custo por mil telespectadores é menor em relação a outros meios mais seletivos, como por exemplo a tv paga.

Podemos apontar como desvantagem a utilização deste meio de comunicação sua dispersividade, que ocorre em alguns casos por causa de sua alta cobertura de público e um custo absoluto alto.





TV paga
Apresenta quase todas as definições da TV aberta, porém o que a caracteriza é a segmentação e diversificação do conteúdo editorial, além de possuir um público qualificado com predominância das classes sociais A e B.
O custo absoluto do comercial é baixo proporcionalmente à participação de audiência de cada programa/emissora que também apresenta baixos índices de audiência. Porém com um período mais longo de veiculação os resultados de cobertura e freqüência média representam índices significativos para a divulgação de uma marca.

Canais fechados são mais seguros para anunciantes que querem atender o público GLS, ou pelo menos aqueles que não querem arriscar e quem sabe mudar um pouco a consciência das pessoas anunciando na TV aberta. Desta forma é mais fácil informar-se de qual/is canais a presença LGBT é maior não havendo grandes problemas no tipo de material e informação a ser passada em anúncios e merchandising’s.Uma maneira fácil é procurar canais que exibam em sua programação seriados com personagens GLS ou até seriados específicos a estes gêneros, como exemplo temos a HBO que exibiu o seriado Queer as Folk, versão norte americana de uma produção Inglesa que se foca na historias de vida de gays masculino e o canal Warner Channel conta em sua programação o seriado lésbico The L World.





Nota Histórica
Por volta da década de 70 dois anúncios foram lançados na TV com temática homossexual (um de um perfume e outro de uma marca de creme de leite), ambos com surpreendente aumento de venda, segundo Trevisan (2000). Dando inicio a uma série de comerciais que passariam a retratar o consumidor GLS, uma atitude inovadora e corajosa para a época, estes comerciais tratavam de personagens reais em situações cotidianas ou utilizavam humor (com uma carga de preconceito embutido nas mensagens).

Durante as décadas de 70 e 80 o mercado homossexual Brasileiro encontrava-se limitado devido ao regime militar, a recessão econômica causada pela dívida externa e a inflação descontrolada (Parker, 1999). Foi no início dos anos 90, com a adoção de políticas neoliberais que o mercado GLS passou a ter um aumento substancial e então a produção e exibição de comerciais realmente voltados aos consumidores GLS.



Dentre este anúncios cito o “Namorados” de 1994 criado para a Folha de São Paulo, o “Pai & Filho” das camisinhas Jontex da Johnson & Johnson, um anúncio veiculado pelo Ministério da Saúde em 2002 chamado “Namorado”, uma campanha de prevenção e conscientização ao uso da camisinha e o comercial do portal “O site” intitulado “Beijos”, que mostrava diversas pessoas se beijando inclusive um casal gay e outro de lésbicas, veiculado em horário noturno na Rede Globo, SBT, Bandeirantes e alguns canais a cabo em dezembro de 2000.



Fontes

Sopa de Letrinhas? – Movimento homossexual e produção de identidades coletivas nos anos 90, por Regina Facchine – editora Garamond Universitária.

Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade, por João Silvério Trevisan – editora Record.

Homossexualidade: do preconceito aos padrões de consumo, por Adriana Nunan – editora Caravansarai.

Comunicação Integrada de Marketing, por Duda Pinheiro e José Gullo – editora Atlas.

Vale a pena conferir:Identidades coletivas, consumo e política: a aproximação entre mercado GLS e movimento GLBT em São Paulo - por Isadora Lins França
Só para rirmos um pouco.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Quero compartilhar com vocês caros amigos, em especial Marcelo Dalla e
Paulo Braccini, uma feliz noticia que recebi hoje. Tive o prazer de ter uma matéria de meu blog publicada no site arrasabi.com.br, de Junior Garrido.

Nem preciso dizer o quanto isso representa para mim, e quero desde já informar que apartir de hoje o blog A.Gaspar e o site Arrasabi estarão trabalhando em conjunto.

E vamos que vamos.

Confira: A comunicação no mercado LGBT e suas particularidades, no site Arrasabi.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

2009 Seatle Lesbian & Gay Film Festival



Confira : www.seattlequeerfilm.com

Adorei a música.

Travestis, Trangêneros e campanhas publicitárias



Grupo Entlaids - Travestis e transexuais realizam encontro nacional no Rio de Janeiro - pelo site Mix Brasil


Por um acaso você já viu alguma propaganda que mostra uma Travesti ou um Transsexual? Com certeza já, alias provavelmente você tenha visto algo relacionado ao humor. Infelizmente a mídia popular retrata estas pessoas normalmente com um humor negro, ofensivo e ignorante, pelo simples fato de não saberem ao certo o que difere os comportamentos destas facetas da sexualidade humana.

Para muitos Drag Queens, Travestis e Transsexuais são a mesma coisa, são todos “viados”, mas acho que algumas coisas devem ser esclarecias, como por exemplo, não existem “viados”, e sim homossexuais, e não, Drag Queens, Travestis e Transsexuais não são a mesma coisa.

Drag Queen é um personagem caricata que uma pessoa utiliza para divertir e entreter, e se muitos não sabem, nem todas as Drag Queens são homossexuais.

Ser uma ou um travesti é uma condição psicológico na qual um indivíduo se veste/traveste com roupas e acessórios que mudem sua aparência, no caso para o sexo oposto. Alguns utilizam de meios cirúrgicos para parecer ainda mais com o outro sexo, porém ainda não são considerados transsexuais.

O que pode ser definido como Transsexual é a pessoa que quer mudar de sexo, passando por um processo longo ao qual vai se preparando até fazer uma cirurgia de mudança de sexo. Durante este processo de preparo um transsexual pode ser igual a uma travesti, mas o que difere é que um travesti não quer mudar de sexo, e sim mudar temporariamente sua identidade de gênero.

Identidade de gênero e identidade sexual de uma pessoa são termos completamente diferentes. Enquanto o sexo é biológico e não há mudança (exceto em casos de hemafroditismo ou transsexualismo) a identidade de gênero representa uma vontade psicológica, ou seja, que gênero a pessoa quer assumir, masculino ou feminino?

Neste caso a mudança pode ocorrer de diversas maneiras, e dependendo do quão bem e completo a pessoa possa sentir-se com a identidade de gênero escolhida ai começa um desenvolvimento que deve ser acompanhado por especialistas, como psicólogos, se necessário psiquiatras, médicos e etc, para que então uma cirurgia possa ser marcada, com indicação e autorização médica.

Observe agora uma campanha publicitária desenvolvida pela Philips, onde o produto ofertado é o depilador Philips Satinelle Ice, e a mensagem é dirigida diretamente ao público LGBT, mais necessariamente à travestis e transsexuais.

Como comentado em matérias anteriores tratar do assunto com naturalidade e utilizar de uma linguagem que não seja ofensiva e estereotipada garantem um excelente material publicitário e promocional.


sábado, 5 de dezembro de 2009

Devemos nos conhecer mais a fundo



Eu iria escrever um pequeno texto sobre o vídeo, mas percebi que não precisaria, pois ele já fala por si só.


Mas fica um pensamento:

Tudo aquilo que rejeitamos, condenamos e criticamos, sem nem ao menos conhecer nada mais é que um medo interno, de ser, estar, gostar e etc. O ser humano projeta no comportamento preconceituoso o que ele realmente é no fundo e o medo de que tal situação possa mostrar aos demais seus desejos mais profundos, por isso a ignorância e violência. Grande parte do que nos incomoda em outras pessoas nada mais é que um reflexo de nosso interior, afinal de contas, se alguma coisa nos toca assim é por que não estamos bem resolvidos internamente.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Comunicação Integrada de Marketing e o segmento LGBT part.2




Eventos promocionais e Patrocínios

Estes eventos acontecem normalmente em clubes noturnos e saunas. O interessante é ficar atento às comemorações de cada um, principalmente em meses de aniversario destes estabelecimentos, uma forma simples e eficiente é manter contato através de mailins e etc.

Outra dica interessante é preparar toda uma ação de promoção no mês do orgulho LGBT (que em São Paulo ocorre por volta do mês de maio e junho) e nas comemorações que fazem parte de sua programação que podem ocorrer em meses diferentes dependendo do estado.

Eventos de moda e música atraem em peso estes consumidores, merecendo uma atenção e cuidado especial, pelo simples motivo de não serem eventos direcionados exclusivamente a este nicho de mercado. Desta forma, fechar parcerias com empresas voltadas ao segmento GLS que estejam ligadas a estes eventos é uma maneira segura de comunicar-se e obter maior sucesso. Mas existem alguns eventos musicais voltados ao público, como por exemplo festas no mês do orgulho Gay, tendas especiais em festas eletrônicas como o Skol Beats, Spirit Of London (organizado pela rádio Energia 97) e a festa Freedon que desde o ano passado ganho uma versão em um cruzeiro, Freedon on Board.








Nota Histórica

Em 1962 a cervejaria Antarctica patrocinava oficialmente bailes gays, como “O Baile dos Enxutos” (Green 1999). Tratando-se da parada do orgulho LGBT; atualmente a maior e talvez único evento do segmento LGBT que ainda receba patrocínio de empresas privadas e públicas sem necessariamente ofertarem algum tipo de produto a este nicho; encontramos várias empresas que patrocinam o evento, mas as únicas que fazem questão que seus nomes e logos sejam expostos durante o evento são hotéis, bares, casas noturnas, saunas e alguns órgãos da prefeitura, ou seja, alguns tabus ainda precisam ser quebrados.
 
Fontes

Sopa de Letrinhas? – Movimento homossexual e produção de identidades coletivas nos anos 90, por Regina Facchine – editora Garamond Universitária.

Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade, por João Silvério Trevisan – editora Record.

Homossexualidade: do preconceito aos padrões de consumo, por Adriana Nunan – editora Caravansarai.

Comunicação Integrada de Marketing, por Duda Pinheiro e José Gullo – editora Atlas.




Não deixe de conferir os seguintes links:

Milwaukee LGBT Community Center

A publicidade e propaganda como representação GLBT e estratégia de mercado GLS, por André Iribure Rodrigues

sábado, 28 de novembro de 2009

Campanha Publicitária - Levis Jeans



E seguindo a mensagem da campanha de jeans da Levis: Liberdade......liberdade para movimenta-se.

Então seja livre você também, movimente-se, seja quem você é, seja apenas livre.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Direito Homoafetivo - por Maria Berenice Dias




Maria Berenice Dias foi a primeira mulher a ingressar na magistratura do Rio Grande do Sul e a primeira Desembargadora do TJRS, é Pós-Graduada e mestre em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC – RS e Vice-presidente nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, do qual é uma das fundadoras.

Foi a embaixatriz do Brasil na I Conferência Internacional dos Direitos Humanos LGBT do I Word Outgames, que realizou-se em Montreal, Canadá e abriu um dos primeiros escritórios de advocacia especializado em direito homoafetivo. Escreveu o livro "' União homossexual: o preconceito & a justiça'' atualmente renomeado de ''União homoafetiva: o preconceito & a justiça'' , um dos pioneiros neste assunto no brasil.

Agora você pode estar se perguntando,  o porquê deste post ??

Além de ficar a dica e homenagem a esta excelente profissional (espero conhecê-la pessoalmente) lanço a notícia de seu site direitohomoafetivo.com.br, especializado no assunto, que alias ela entende como ninguém. Uma ótima fonte de consulta sobre os direitos que temos como cidadãos, vale a pena conferir.

                                     WWW.DIREITOHOMOAFETIVO.COM.BR

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

" Igual a Você " - Campanha contra o preconceito lançada pela ONU

Vejam que bacana os videos de uma campanha lançada pela ONU no último dia 16, que combate todo tipo de preconceito. Fantastico...















Mais informações :

Site Mix Brasil - ONU lança campanha contra o preconceito; veja os vídeos brasileiros

terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Elvis e Madona" para o fim de semana, não percam.




Indico a vocês caros amigos o filme Elvis e Madona, que rola neste sábado no Cine Sesc as 15h30, fazendo parte da programação do 17º Mix Brasil.

 Um filme de Marcelo Laffite que conta a história da  travesti Madona (Igor Cotrim) e da fotógrafa e motogirl Elvis (Simone Spoladore).Não vou me aprofundar muito, para mais informações acessem o site do Mix Brasil e leiam tudo e mais um pouco sobre o filme.


Mas fica a dica para o final de semana, bom divertimento.


Confira matéria completa no site Mix Brasil:  "Elvis e Madona" é uma das melhores surpresas do cinema nacional.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A primeira Frente Blogueira LGBT do Brasil - Participe




Foi criada a Frente Blogueira pela cidadania LGBT, ação que pretende unir blogs com temática LGBT, ativistas ou não mas que de alguma forma fazem sua parte na concientização pelos direitos LGBTS.

O site Mix Brasil passa todas as informações de como participar, e claro, já entra na causa buscando reais mudanças.

Participe você também, eu já estou nessa. Convide amigos, inimigos e conhecidos, afinal de contas, a união realmente faz a força. A primeira ação é a campanha Não Homofobia, que recolhe assinaturas virtuais pela aprovação do PLC 122.

Como diz o ditado, de grão em grão, a galinha enche o papo. Desta forma, de blog em blog vamos utilizar da internet como um forte meio de protesto e expressão.

Mais informações:   http://www.frentelgbt.com.br/ 

Confira também a matéria Chegou a hora de mudanças aqui.

sábado, 21 de novembro de 2009

Spandex Comic - Um "novo" estilo de GIBI




Recentemente li no site a capa a notícia de um gibi LGBT que será lançado na Inglaterra. Com muito humor e boas sacadas trata-se de um material bem inteligente, mente aberta e quase inovador.

Confira alguns links que separei com mais informações sobre a edição. Boa leitura e bom divertimento.




Site a Capa
Spandex: coletivo de heróis gays chega às bancas da Inglaterra. 
 
Site forbiddenplanet.co.uk
O Men and gay superheroes in Brighton – Matt Badham dons his sparkliest spandex to talk to Martin Eden

Site oficial do Spandex Comic  
spandexcomic.wordpress.com




Os personagens (que adorei):




 Butch aqui.   

                                                             

                              Diva aqui.







Glitter aqui.





                                 Indigo aqui.







 Mr. Muscle aqui.


















                                                                                    Neon aqui.











Prowler aqui.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Do começo ao fim - 13º Festival de Diversidade Sexual - Mix Brasil

Na minha opinião, uma das melhores e infelismente uma das poucas produções brasileiras do gênero, vale a pena conferir.




Segundo o site Mix Brasil.org:



Pela primeira vez na história do Mix Brasil, o festival será aberto com uma produção nacional. E não é qualquer produção: trata-se de Do Começo ao Fim, de Aluizio Abranches, um dos filmes mais aguardados pela comunidade gay brasileira (e também pela internacional) desde que se começou a veicular na internet, em meados deste ano, um promo de quase cinco minutos, recorde de acessos no YouTube.

O filme fará sua estreia exclusiva no festival e conta a história de amor entre dois belos meio-irmãos. Se a homossexualidade entre jovens já é um tema raro no cinema brasileiro, o que dizer se esta vem associada ao incesto?


A médica Julieta (Julia Lemmertz, que protagonizou Um Copo de Cólera, de 1999, trabalho anterior de Abranches) é mãe de Francisco (Lucas Cotrim quando criança e o ainda estreante João Gabriel Vasconcellos quando adulto), fruto de seu relacionamento com o argentino Pedro (Jean-Pierre Noher). Depois da separação, ela conhece o arquiteto Alexandre (Fábio Assunção), com quem tem seis anos depois outro filho, Thomás (Gabriel Kaufman/Rafael Cardoso, ator da novela global Beleza Pura e da futura minissérie Cinquentinha, de Aguinaldo Silva). Como cria os meninos juntos, a mãe é a primeira a perceber que no carinho entre os dois se desenha uma sólida paixão. Esse intenso afeto também é notado por Rosa (Louise Cardoso), governanta e cúmplice dos meninos.


O que chamou a atenção nas cenas vistas em internet são as muitas passagens de intimidade e sensualidade entre os irmãos adultos, personificados por uma bela dupla de atores que não teve pudores. Foi o bastante para a mídia se movimentar e a curiosidade e a expectativa crescerem. Com essa premissa escrita em próprio punho, Abranches apresenta um manifesto em favor da liberdade num mundo cada vez mais contaminado por regras e opressões. ?O filme conta a história de um amor incondicional como uma possibilidade, como um contraponto para um mundo cheio de violência, medo e intolerância?, afirma o realizador.


A promessa de um tratamento adulto e honesto para a trama e para as questões que suscita confirmam a essência libertária e o talento para assuntos delicados de Abranches. E mais do que justificam a presença histórica desse aguardado filme como a obra que dá o pontapé inicial a este 17º Mix Brasil.

 BRASIL x 2009 x 99 min.


DIREÇÃO, ROTEIRO: Aluisio Abranches

ELENCO: Gabriel Kaufmann, Rafael Cardoso, Lucas Cotrin, João Gabriel Vasconcellos, Júlia Lemmertz, Fábio Assunção, Louise Cardoso, Jean Pierre Noher

PRODUÇÃO: Aluisio Abranches, Fernando Libonati, Iker Monfort, Marco Nanini

FOTOGRAFIA: Ueli Steiger



Mais informaçãoes - http://www.mixbrasil.org.br/

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Comunicação Integrada de Marketing e o segmento LGBT.

A comunicação Integrada de Marketing utiliza todos os elementos e mídias da comunicação para elaboração de um planejamento de marketing a fim de potencializar resultados e imagens de uma empresa, um produto ou uma marca. Desta forma uma grande pesquisa de marketing é feita para depois fazer um levantamento sobre as mídias e suas características, para que depois sejam escolhidas quais devem ser trabalhadas.

Ao pensarmos em uma comunicação integrada de marketing voltado ao segmento LGBT devemos levar em conta dois tipos de serviços/produtos: os direcionados ao público (consumo específico deste mercado) e os consumidos tanto por eles quanto por consumidores heterossexuais.

Agora analisando quais os meios de comunicações e mídias utilizados a este nicho de mercado podemos perceber grandes diferenças e particularidades. Então vejamos agora dentre as mídias existentes quais se encaixam hoje neste mercado e quais deixaram de atendê-los de forma direta.


Na primeira parte deste artigo, que por sinal é bem extenso e optei por dividi-lo de acordo com os tipos de mídias, veremos sobre revistas.

Revistas

Utilizar uma revista como meio de comunicação lhe garante uma seletividade de público, em decorrência da grande variedade de títulos existentes em mercado, praticidade e envolvimento racional do leitor, garantindo assim maior credibilidade.

 Para alguns títulos com periodicidade mais longa a comunicação é lenta e existe ainda uma dificuldade de cobertura regional para mercados menores em razão da ausência de cadernos regionais.

 É importante saber que com a popularização da Internet o mercado editorial tem passado por problemas e que uma maneira de sobrevivência é criar uma revista no ambiente virtual, mantendo ainda a impressa em circulação.


Para o mercado GLS a Internet representa mais sucesso e rentabilidade, por se tratar de um ambiente intimista e seguro, uma vez que grande parte dos gays, lésbicas, bissexuais e trasgêneros não se sentem a vontade em adquirir títulos GLS em decorrência do preconceito que podem sofrer, mas esta é uma realidade que vem mudando aos poucos As revistas direcionadas exclusivamente ao público podem dividir-se nos seguintes temas:

Entretenimento, moda, design e comportamento – Estas revistas costumam tratar de quase todo tipo de assunto que sejam de interesse deste público e contando ou não com ensaios sensuais com modelos ou artistas que estejam em alta na mídia.

Obs: Muitas revistas direcionadas a este público fazem suas ações promocionais, como lançamento de uma nova edição, com festas em clubes noturnos. Esta é uma ótima ferramenta de promoção por voltar-se a um ambiente muito frequentado por uma parcela deste nicho, mas não devemos esquecer que existem outros tipos de leitores LGBT's  e que talvez promover uma edição em uma feira ou evento cultural seja uma melhor forma de ofertar um produto, assim como outros ambientes que devem ser estudados com calma.





Moda e comportamento – Toda revista de moda e comportamento atende a uma grande parcela destes consumidores.

Revistas com material erótico e/ou pornográfico – Carregam em seu conteúdo matérias de entretenimento, moda, comportamento, notícias de cunho político e ativista e ensaios eróticos ou nus artísticos. São revistas voltadas exclusivamente a estes ensaios sensuais, e através deles fazem suas promoções de venda, utilizando modelos, artistas ou figuras que estejam em alta na mídia.



Revistas independentes - Existem algumas revistas independentes, normalmente distribuídas em menor escala que atendem a públicos bem específicos, que de uma maneira em geral gostam de arte, cinema e o entretenimento noturno que uma cidade tem a oferecer. Estas revistas fixam-se principalmente em assuntos culturais, comportamentais e às vezes entram com alguma matéria política. Neste caso não há ensaios sensuais ou de cunho mais erótico, o que pode acontecer são fotos artísticas contendo nu. Suas circulações normalmente concentram-se na região central de uma capital ou bairros alternativos.


Nota Histórica


A primeira publicação feita por e para homossexuais foi a revista lésbica Vice-Versa (lançada em 1947), seguida das publicações Mattachine Review (1953) e ONE (1955), ambas voltadas ao homossexual masculino, segundo Adriana Nunan.

Tais publicações eram feitas por ativistas homossexuais, e a comercialização das mesmas era feita em sigilo por serem consideradas ilegais na época (Chasin, 2000).








Durante a década de 1990 as revistas “Femme” (editada em Santos) e “Um outro olhar” tornaram-se as primeiras revistas impressas a serem comercializadas “legalmente” no Brasil.

Segundo João Silvério Trevisan, floresce nesta época uma imprensa lésbica que longe dos modestos boletins de circulação dos anos 80 passam a ser trabalhadas de uma maneira mais profissional e comercial.

A revista Sui Generis, que durou pouco tempo em mercado, era focada no homossexual masculino, e para muitos foi talvez a mais sofisticada produzida no Brasil.
































Confira o blog http://memoriamhb.blogspot.com/2009/09/ontem-dia-23-de-setembro-conversei-com.html



Fontes

Sopa de Letrinhas? – Movimento homossexual e produção de identidades coletivas nos anos 90, por Regina Facchine – editora Garamond Universitária.

Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade, por João Silvério Trevisan – editora Record.

Homossexualidade: do preconceito aos padrões de consumo, por Adriana Nunan – editora Caravansarai.

Comunicação Integrada de Marketing, por Duda Pinheiro e José Gullo – editora Atlas.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Campanha publicitária LGBT - Campari

 

 Produzir uma campanha publicitária com tematica GLS significa trabalhar com alguns simbolos, gestos, códigos que na maioria das vezes somente consumidores LGBTS reconhecem. Muitas vezes não há a necessidade de mostrar um beijo gay e etc, se assim a marca prefirir, nem apelar para personagens forçados.

Com sensibilidade é possivel desenvolver um material que atenda a consumidores heterossexuais e homossexuais, seja com uma simples troca de olhar, personagens próximos mas derrepente sem a necessidade de troca de carícias. Vale ressaltar que o uso da bandeira do movimento LGBT já é considerado"ultrapassado", quando uma empresa a utiliza na tentativa de direcionar o conteudo a este público.

Muitas marcas de bebida já produzem ótimos materiais publicitários e não passam por problemas ao anunciar seus produtos no mercado GLS. A questão toda gira em torno de ética e respeito, afinal de contas o que não ofende e não agride, não traz problemas.

Observe o requinte e a sensibilidade destas duas campanhas publicitárias da Campari, onde ambas mostram um padrão de vida mais alto, segmentando muito bem seu público e brincando com a questão da liberdade, de ser o que você quiser a hora que você quiser. As aparências muitas vezes enganam, então nada de pré - conceitos, aqui a Campari demonstra conhecer muito bem seu público e seu estilo de vida.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Conscientização e respeito em comunicações promocionais



Além de comerciais focados no mercado GLS voltados para promoção de produtos e serviços existem comerciais que vão além disso, partindo para uma causa social, ativista. Utilizar de personalidades e figuras em alta na mídia e que respeitem e apóiem a causa LGBT é uma das maneiras de produzir um material de conscientização e respeito.

Ressaltarei mais uma vez que personagens devem ser retratados de maneira natural e em situações cotidianas, promovendo assim uma comunicação direta e nada ofensiva.






Vale a pena conferir o site  www.glaad.org

Propaganda GLS - Heineken

Toyota Corola - Propaganda GLS

domingo, 11 de outubro de 2009

Pink Money ??




Apenas para se ter uma noção do quanto empresas norte americanas investem no segmento GLS e o quanto tem faturado com este nicho de mercado. Para quem ainda não tem idéia da tamanha dimensão e das oportunidades deste mercado, ou ainda tem medo de investir, apenas preste atenção neste vídeo, e analise a maneira como personagens são retratados em materiais promocionais destinados ao público GLS.








Veja matéria sobre turismo GLS em Tel Aviv aqui.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Chegou a hora de mudanças.



O site A Capa colocou hoje no ar a reportagem “Indicado de Lula para o STF diz que gays não podem ser ignorados pelo Estado” onde “... o advogado Geral da União (AGU), José Antonio Dias Toffoli, indicado do presidente Lula para assumir cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) disse em sabatina a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) que não existe razões para o Estado "discriminar" os homossexuais”, segundo redação.

Caso o advogado consiga receber a aprovação para assumir a cadeira no Supremo Tribunal Federal é de se esperar que sua opinião a respeito da discriminação do Estado perante qualquer lei e projeto referente a homossexuais não fique apenas na cabeça, e sim parta para ação, tornando real a aprovação do projeto de lei (PLC nº 122) que visa alterar a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.


Sobre a Lei nº 7.716 e suas alterações


PLC - PROJETO DE LEI DA CÂMARA, Nº 122 de 2006

Alteração da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, cuja ementa proclama:”Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.”

O projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 122, de 2006 (Projeto de Lei nº 5.003, de 2001, na Câmara dos Deputados) é de autoria da Deputada Federal Iara Bernardi, tendo sido aprovado naquela Casa em 23 de novembro de 2006.

A proposição tem por objetivo a alteração da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, cuja ementa proclama: “Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.”

Em maio de 1997 há uma mudança, neste caso no art. 1º da mencionada lei, estabelecendo que “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

Em 2006 o PLC nº 122, amplia novamente a abrangência dessa norma, acrescentando á ementa e ao art. 1º da lei em vigor as motivações de “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.

Com mudanças em quase todos os artigos adequando a lei e sua nova amplitude consta ainda o acréscimo de dois novos artigos dentro do art. 8º:

Art. 8º-A Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. 1º. Desta Lei.

Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs.

Acrescenta também ao art. 20 o 5º, com a seguinte redação: “O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”.

Ajude a causa apoiando a aprovação do PLC 122/06. O site Não Homofobia disponibiliza de maneira fácil e rápida um abaixo assinado que pode ser acessado e votado por qualquer pessoa. Em menos de 1 minuto, você assina o abaixo-assinado, envia seu voto para os 81 senadores e ainda indica a Campanha para seus amigos.

Definitivamente chegou a hora de mudanças.

Confira também no site mais informações sobre:

A Campanha Não Homofobia.
O projeto de Lei PLC 122/06
O grupo Arco Íris, responsável pelo site e pela campanha.

Acesse aqui o site senado.gov.br e tenha mais informações sobre a Lei e material disponivel para dowload.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A comunicação no mercado LGBT e suas particularidades.



Comunicar-se com o segmento LGBT dentro do mercado é complicado, requer muita cautela principalmente em relação à maneira como será retratado o público selecionado. Desta forma deve-se saber ao máximo o estilo de vida e as particularidades destes consumidores que podem diferir e muito no que se refere aos aspectos comportamentais se comparados com clientes e consumidores heterossexuais.

Desta forma podemos observar as seguintes particularidades ao voltar uma comunicação para este segmento de mercado:

•Sensibilidade a qualquer informação que contenha caráter preconceituoso e estereotipado a respeito de suas vidas.

•A existência de algum histórico de agressão física e/ou verbal.

•São consumidores mais críticos, exigindo maior qualidade e custo benefício sobre todo e qualquer produto/serviço a ser adquirido.

•Necessidade de freqüentar espaços que contenham pessoas com orientações sexuais iguais e simpatizantes. Comportamento este originado pelo preconceito da sociedade e pela idéia de gueto em que se seguiu à comunidade até os anos 90.

•Expressar-se em diferentes meios de comunicações que ofereçam segurança e naturalidade. Ambientes que respeitem esta diversidade conquistam facilmente o público. O ambiente de comunicação que melhor trabalha este quesito é a internet, com sites direcionados ao público em diferentes temas como entretenimento, ativismo político, moda, cultura, chats e demais sites de relacionamento, sites de estabelecimentos comerciais como bares, casas noturnas, saunas e etc. Todos garantem de alguma forma maior segurança e até sigilo por parte de quem os acessa.

•A busca por produtos culturais que também zelem pela diversidade e que tenham cuidado com informações sem preconceito garantem seu espaço no mercado, sendo muito consumidos, fidelizados e respeitados. Neste caso as únicas ofertas existentes em mercado se voltam a revistas especializadas, algumas poucas revistas que também atendam ao consumidor heterossexual, sites, eventos específicos ao público e infelizmente dentro da literatura, música e teatro ainda há a necessidade de novas opções, dentre as poucas encontradas em mercado.

•Para os segmentos jovens do mercado LGBT, trabalhar com exemplos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros bem resolvidos perante sua sexualidade, profissão e relacionamentos são ferramentas não só de sucesso de vendas mas de ajuda a auto estima, principalmente por se tratar de uma faixa etária complicada, onde a maioria assume sua sexualidade publicamente. Neste caso o uso de algumas celebridades que sejam a favor da diversidade em campanhas e materiais promocionais torna-se um atrativo muito eficiente.


Estes são alguns poucos exemplos de particularidades do comportamento dos consumidores LGBT’s. Se o interesse realmente falar mais alto eis algumas indicações de algumas bibliográficas que inclusive foram usadas como fontes para este pequeno artigo:

Homossexualidade: do preconceito aos padrões de consumo – Adriana Nunan – editora Caravansarai.

Vidas em arco-íris: Depoimentos sobre a homossexualidade – Edith Modesto – Editora Record.

Conjugalidades, parentalidades e identidades lésbicas, gays e travestis – Editora Garamond.



segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Casamento Gay - afinal de contas, o que realmente incomoda?



O tema “Casamento Gay” não é novidade para ninguém. Com projetos de lei tramitando pelo senado, esperando aprovação e sendo usados como tema em algumas campanhas vemos uma incessante busca não mais por visibilidade, mas por respeito e direitos legais que devem ser comuns a todo cidadão.

Em 1998, com uma estimativa de 7 mil integrantes, a parada do orgulho LGBT de São Paulo inicia a passeata com o tema “ Os direitos de gays, lésbicas e travestis são direitos humanos” e em 2005, com aproximadamente 2,5 milhões de pessoas o movimento grita em seu tema “Parceria civil, já! Direitos iguais: nem mais nem menos.”, reforçando que há sim a necessidade da criação de políticas e leis que prezem pelo bem estar e por direitos a gays, lésbias, bissexuais e trangêneros.

Na constituição não existe se quer um artigo que comente sobre parcerias homoafetivas, desta forma tornando difícil qualquer processo envolvendo tal situação. Casos de perdas matérias, pensões entre outros direitos dentro de uma clausula de casamento são uma constante realidade, principalmente quando a família de algum dos parceiros é e sempre foi contra a união do casal.

No Brasil, o estado do Rio Grande do sul tornou-se pioneiro em casamentos homoafetivos, mudanças de sexo e nome nos documentos pessoais, talvez por ser um estado progressista, ou também por ter uma população madura e estudada, o que muda os pontos de vista sobre diversos assuntos.

A parceria civil entre casais do mesmo sexo ocorre pelo mesmo motivo que de casais heterossexuais: Oficialização da união e proteção sobre o casal e os bens conquistados pelos mesmos.

Afinal de contas, realmente faz alguma diferença a orientação sexual de um casal?
O que a sociedade, e principalmente grupos religiosos tem a ver com a felicidade e as vontades legais de um casal?
Se perante a lei somos todos iguais, por que somos vetados a tais direitos?

Acho bacana ressaltar que o que nos incomoda, nada mais é que um assunto e um estado psicológico e até espiritual mal resolvido dentro de nós.

Indico o livro “Conjugalidades, Parentalidades e Identidades Lésbicas, Gays e Travestis – editora Garamond Universitária”, com diversos artigos escritos por diferentes profissionais em suas respectivas áreas, comentando assuntos tão polêmicos e normais em nossa sociedade.

O que é de direito do ser humano não deve nunca ser questionado e negado, principalmente se tal negação parte de uma base preconceituosa e infantil.







Dedicado a Marcelo Dalla.

sábado, 22 de agosto de 2009

Mídia e Propaganda LGBT

A propaganda Televisiva faz parte de um mix de comunicação integrada as ações de marketing de uma empresa/produto. Ela já foi uma das melhores maneiras de se atingir um público alvo e ofertar um produto/serviço, porém com o surgimento de novas mídias (exemplo da Internet, que vem mostrando um potencial enorme para vendas) esta prática vem sainda da lista da preferência de muitas empresas, devido ao seu custo elevado e outros fatores que podem implicar na tentativa de passar a mensagem desejada a um cliente.

Porém, se bem criada e desenvolvida, a propaganda televisiva além de comprir com o papel inicial de venda passa a reforçar a imagem de uma marca, sem necessariamente promover um produto específico.

No segmento GLS brasileiro encontramos muitas dificuldades para se por no ar uma campanha direcionada e aberta, e não baseada em códigos à estes consumidores. Uma rede de tv aberta, que atenda a todo o tipo de consumidor estranhamente não aceita praticamente nenhum tipo de material do gênero, talvez com medo que sua repercusão possa causar. Mas começar a mostrar e acostumar a sociedade de que tal segmento existe e que deve ser tratado como todos os outros é uma das maneiras de quebrar o preconceito e aducar a população, não axigindo aceitação, mas respeito.

Encontramos alguns matérias em canais fechados, mas com pouca exibição, e se compararmos com o mercado estrangeiro, estamos muito atrás no quesito diversidade na televisão.

A partir de agora faz parte do A.Gaspar mais uma nova sessão, que visa mostrar todo e qualquer material publicitário destinado ao público LGBT, ou GLS como muitos preferem. Grande parte dos matériais mostrados são produzidos e exibidos em outros países, onde somente atráves da internet podemos ter acesso. Esperamos que isso mude, e que cada vez mais produções brasileiras apareçam por aqui.

Bem vindo, esta é a sessão Mídia e Propaganda LGBT.


Dolce & Gabbana - Time



terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sessão Expressão

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mercado GLS e a capacitação empresarial







Foto do site Gay Media Group - grupo formado por designers, programadores e maketeiros que desenvolvem web sites para empresas que atuam no segmento GLS nos Estados Unidos.




O mercado GLS nunca esteve tão em alta em rodas de discussões, teses e dissertações de mestrado, palestras e outros eventos que vem acontecendo nos últimos anos. Empresas grandes têm mostrado preocupação em atender de maneira mais direta e precisa este nicho de mercado no país. Grupos gays dentro de empresas já são uma realidade, exemplo da IBM, praticamente uma das precursoras no Brasil em aceitar, respeitar e promover visibilidade de seus funcionários gays.

Confira as reportagens:

IBM cria site interno para gays: aprendiz.uol.com.br

Cliente gay, executivo idem : epocanegocios.globo.com

Mas o segmento destinado ao publico GLS no Brasil é relativamente novo, e tem muito a evoluir. Não podemos comparar o mercado brasileiro gay ao de outros países, como por exemplo o Norte Americano, uma dos grandes referências neste nicho, que recebe investimentos e pesquisas a um bom tempo.



Foto do Blog Viajandaun - Campanha publicitária do site NYCgo de New York feita para atrair turistas gls e marcar as comemorações do 40º aniversario da revolta de Stonewall (1969), que deu origem aos movimentos reconhecidos em defesa dos direitos dos homossexuais.






A partir do momento que a sociedade volta seus olhos as consideradas “minorias sexuais”, é porque sua visibilidade vem alcançando sucesso, passando a tornar-se um assunto normalmente discutido nos diversos meios de comunicação, o que deveria ter acontecido a um bom tempo atrás e com mais naturalidade. Desejos sexuais e identidades de gênero não tornam uma pessoa, ou um grupo de pessoas diferentes ou anormais.

Obs: venho a discordar do uso do termo "Minorias Sexuais" pelo menos no Brasil, pelo simples fato de não existir um levantamento preciso em números do tamanho da comunidade LGBT.

Empresas começam a voltar seus olhos, estudos e investimentos para este mercado, que têm grande perspectiva de crescimento, atingindo consumidores exigentes, bem informados e que pagam bem por um bom produto ou serviço, fidelizando desta maneira qualquer marca que consiga comunicar-se diretamente com ele, atendendo a suas necessidades e desejos.

Na verdade o grande problema enfrentado é a falta de informação a respeito do mercado GLS e o comportamento de consumo diferenciado por nichos entre consumidores LGBT. Entender e afirmar que gays são todos iguais, é praticamente o maior erro a ser cometido, afinal todo e qualquer ser humano pensa e age de maneira diferente, cuja aproximação de duas ou mais pessoas ocorre através de comportamentos e ideais distintos, mas que ainda contenham sua individualidade.



A capital pernambucana torna-se um destino gay friendly aderindo à campanha Pernambuco simpatiza com você, lançada pelo Recife Convention & Visitors Bureau. Segundo o presidente do Recife CVB e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), José Otávio Meira Lins, Recife é o principal destino do Nordeste para esta faixa de público, que chega a registrar gastos 30% superiores aos realizados pelos clientes Heterossexuais”. Pelo site oglobo.globo.com.

Veja a matéria Recife tem campanha gay friendly do site oglobo completa aqui.


Entender os diferentes comportamentos individuais, e quais os grupos comportamentais existentes e seus interesses em comum irão garantir que a comunicação de sua empresa/produto com o público escolhido seja de mais sucesso. O sucesso total não é garantido logo no começo, afinal existem diversos outros elementos que influenciam, e somente com o tempo e maturidade do mesmo se alcança o sucesso dentro do mercado.

Outro fator de risco ao lidar com este segmento é achar que o consumidor GLS é mais rico, o que é um grande engano. O que garante a este consumidor uma liberdade para gastos maiores é o fato de muitas vezes não ter filhos. Então, de uma maneira geral é um público que pode gastar mais, fazendo questão de um produto/serviço que tenha uma boa relação custo benefício, e em grande parte gostam de cultura e informação, tornando-os mais exigentes.

Vale ressaltar que existem vários casos de gays e lésbicas formando novas famílias, porém ainda não é uma realidade aos olhos da constituição brasileira, devido a suas leis e ao preconceito que ainda reina no governo e principalmente dentro do senado. No Brasil já existem estudos comprovando a formação detas novas familias, compostas por casais do mesmo sexo, mas que ainda não obtem de uma união civil reconhecida pelo governo. A adoção entre casais do mesmo sexo também não é aceita no país, por mais comum que sejam estas ações por aqui.




G NetWork - site de Buenos Aires com informações sobre feiras, palestras e profissionais orientados ao segmento GLBT.



Voltando ao conceito e estudo de mercado; independente da orientação sexual e da identidade de gênero, é preciso pensar como o cliente comporta-se no dia-a-dia, o que faz, o que compra, que marcas prefere, por que compra, dentre outras perguntas e informações que devem ser absorvidas para entender o estilo e padrão de vida deste consumidor.

Depois de analisada classe social, região aonde mora, que marcas consome, porquê consome, de que forma consome, dentre inúmeros outros fatores, é hora de fazer uma pesquisa de campo que revele de que forma as empresas das quais este indivíduo é cliente, relacionam-se com ele. Estas empresas reconhecem à existência de seus clientes GLS e sabem do que eles necessitam? E se sabem, comunicam-se de maneira positiva com os mesmo? Existe uma linguagem direcionada e específica? E quais os meios de comunicação necessários para atingir tal parcela de mercado?

Bureau de negócios GLS - site sobre o grupo que trabalha com consultoria de mercado e treinamento para empresas privadas e órgãos públicos focado no público GLS.


Recentemente ocorreu no Hotel Panamericano, na rua Augusta, região central de São Paulo, o Fórum ABRAT GLS (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e simpatizantes). A reunião que discutiu quais são as ações de marketing a serem tomadas no mercado GLS, especificamente no segmento de turismo. O fórum fez parte da programação cultural do 13º mês do orgulho LGBT de São Paulo e aspectos interessantes foram levantados:

- Muitas empresas realmente não segmentam o mercado GLS, esquecendo seus diferentes nichos e particularidades existentes em cada grupo de consumidores.

- Outro fator levantado é a falta de conhecimento do estilo de vida, preferências e hábitos de consumo, que acarretam em negócios que não dão certo, por não oferecerem o que seus clientes realmente querem.

- A capacitação foi outro problema citado, onde poucos se preocupam em preparar funcionários de forma diferenciada à atender este público.

- Tornar a empresa Gay Friendly é outro passo para conquistar o mercado GLS sem esquecer os consumidores Heterossexuais. Para a pesquisadora Zita Johnson, o que faz uma empresa ser considerada gay friendly, são as políticas adotadas por ela, um bom exemplo é acrescentar gays e lésbicas em qualquer tipo de propaganda, não apenas nas campanhas publicitárias destinadas ao consumidor GLS. (Fonte: Greenfield Online, Inc. www.greenfieldcentral.com)

Confira as reportagens nos links abaixo:

O Poderoso Mercado Gay – por Lílian Cunha para o site ISTOÉ Dinheiro
Nova Postura Mundial de Atuação no Mercado GLS – por Zita Johnson para o site Gay Brasil
Confira também o livros da Editora Malagueta - livros e publicações para lésbicas.




Livro sobre o mercado GLS, pela editora Matrix.








Por Alexandre Ferreira Gaspar


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sessão Expressão

O ser humano precisa mesmo de tudo isso????:



Precisa?
A partir de agora faz parte do A.Gaspar um espaço para você colocar suas idéias, pensamentos e reflexões em algum lugar que não seja somente a mente.

Participe, vamos dividir e discutir juntos, todo e qualquer assunto que martele sua cabeça.

Inaugurando a sessão Expressão, ai vai uma minha.



Quero cantar.................

Uma canção...
Uma canção onde as palavras não cabem... chegam a expressar pouco.
Uma canção que nossos ouvidos não coseguem escutar.
Apenas a alma acompanha ...e o coração....
Bem, o coração, único orgão humano, único projeto carnal que realmente irá entender (metáfora).
Quero cantar uma música que os passaros ajudem a ecoar além das matas.
Além das árvores... por entre a brisa no bosque, tocando cada ser que ainda não tenha se rendido ao pecado. (o que é o pecado?)
Que apenas viva, de forma simples, aproveitando o que há de melhor.

Quero cantar uma música.
Uma canção que poucos conseguem sentila por entre a pele.
Tocando suavemente o corpo, despertando sensações e que conduza à uma dança.

Uma canção para amar.
Uma canção para brincar.
Uma canção para sorrir e para chorar.
Uma canção para respirar suavemente.
Uma canção para pensar, refletir.

Existe uma simplicidade em alguns sentimentos.
Uma simplicidade tão pura...
Que apenas quero cantar.

Quero do outro lado do mundo tocar .
Quero que do outro lado do mundo ouçam a música.
Querto cantar uma musica.

Uma canção que lhe toque.
Uma canção que lhe abrace.
Uma canção que lhe conforte.
Uma canção para amar.

Quero cantar...

Apenas cantar, sentir e ser feliz.

Bem, agora é sua vez. O que gostaria de cantar?
Se expresse, coloque voz e alma para fora.

E ai? o que você quer cantar?

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